terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ray Singgs, Basie Swings, hein?








Foi quase ontem . O Marcão me ligou e implorando, me pediu para ir a Serra de Petrópolis, organizar a sua discoteca e selecionar alguns dos meus discos para gravar uma coleção para ele  poder ouvir no seu "Marc Bar" bebericando um bom uísquezinho "DiMenor" e jogando conversa fora... Não fui, e gravei para ele mais alguns discos ( 500's e poucas músicas instrumentais ) que infelizmente nem deu tempo dele ouvir ... e fiquei devendo ainda outras 500's músicas vocais, que nem cheguei a fazer...




Entre as que separei para gravar tem um disco do Ray Charles, que eu sabia que ele iria gostar, e com certeza, ao ouvir os primeiros acordes de "Oh, What A Beautiful Morning" (Oscar Hammerstein) convidaria a loura prá dançar lá no "Marc Bar"...





Ray Charles - Ray sings,Basie swings - 2006

Link : aqui


Ray Singgs, Basie Swings, hein?




Em 2005, na Concord Records, John Burk encontrou uns rolos de fita simplesmente rotulados como " Ray / Basie ". Após uma análise mais aprofundada, foi determinado que a gravação de 1973 era do Ray Charles, apoiado por sua própria banda e que por coincidência Count Basie e sua banda tinha realmente gravado mais cedo naquele dia no mesmo estúdio. Que fez o produtor John Burk !?! Decidiu trazer a atual Count Basie Orquestra - cujo líder morreu em 1984 - para o estúdio e colocar as músicas atrás das gravações do Ray Charles de 1973. Portanto, não há Count Basie em Ray Singgs, Basie Swings, mas isso é apenas um detalhe técnico, porque há muita música. Ray Charles estava em boa forma vocal com essa mistura dos remakes dos primeiros sucessos dele . As regravações de "Busted", "Cryin' Time" e "I Can't Stop Loving You", três dos seus sucessos do início dos anos 60, receberam um tratamento de blues aqui, e as outras que vão desde "Oh, What a Beautiful Morning" como para "The Long e Winding Road" são transformadas pelas hábeas mãos de Burk " O conjunto de fecho final foi "Georgia on My Mind", como uma canção da assinatura de Ray e que tem uma leitura maravilhosa! E possivelmente um álbum a se destacar. Então, não há como Count Basie ser encontrado aqui, mas sua orquestra, lhe faz orgulhoso lá em cima . Para um desses postmortem trabalhos de estúdio que deve tanto à tecnologia quanto o talento,, é uma adição muito boa a obra de Ray Charles, sem precisar da semi-falsa publicidade do título.




Músicas :

1.Oh, What a Beautiful Morning

2.Let the Good Times Roll

3.How Long Has This Been Going On?

4.Every Saturday Night

5.Busted

6.Crying Time

7.I Can't Stop Loving You

8.Come Live with Me

9.Feel So Bad

10.The Long and Winding Road

11.Look What They've Done to My Song, Ma

12.Georgia on My Mind



Turma da Cozinha :

Ray Charles - Piano e voz

Scotty Barnhart, Mike Williams – Trumpet's
Marshall McDonald – sax, flauta
Grant Langford – Sax Alto
Doug Lawrence, Doug Miller – saxes tenor
John Williams – sax barítono
Clarence Banks - Trombone
Tony Suggs – Piano
Will Matthews – Guitarra
James Leary – Baixo
Butch Miles – Bateria
Joey DeFrancesco – B-3 organ
Patti Austin & the Raelettes – vocal de apoio




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O nosso amigo Marcos Iorio, o Marcão, agora rodeado dos novos amigos lá em cima, deve estar usufruindo tudo isso, numa maravilhosa jam session sem fim...

Quadro do "Marc Bar"- Serra de Petrópolis   






















terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um Estudo com Clifford Brown.


Clifford Brown/Max Roach Quintet - Study in Brown - 1955

Link : Aqui


A morte precoce dos músicos no jazz, e de artistas talentosos em outros campos, tem levado à criação de lendas. Inevitavelmente, em muitos casos, a lenda ultrapassa largamente a realidade,No caso de Clifford Brown (26 de junho de 1956 a praticamente 4 meses do seu 26º aniversário) , a realidade da lenda é impossível refutar. Numa altura em que muitos trompetistas do jazz moderno procurou especialização técnica em detrimento do tom, Brown, tinha técnica de sobra, mas também desenvolveu um tom rico, cheio e bonito. Ele era extremamente brilhante e inventivo em toda a sua obra, Brown apresentou a rara combinação de inteligência suprema e grande profundidade emocional. Seu modo de tocar era apenas um aspecto do seu talento, ele foi também um compositor fora de série, criando muitas obras que se tornaram standards do jazz moderno. Apesar de sua carreira breve, a influência de Brown persistiu por um tempo no trabalho de Lee Morgan e ao longo de décadas seguintes, a de Freddie Hubbard. Felizmente para os fãs de jazz, a obra de Brown persiste na forma de suas gravações.Na verdade, todas as suas gravações com Max Roach são verdadeiros clássicos.


Clifford Brown/Max Roach Quintet

Por favor, tire um momento para ouvir o som desse maravilhoso trompetista, mesmo se você não sabe muito sobre jazz.


Basta ouvir Clifford Brown em "Sandu" composta pelo grande  Duke Jordan    aqui na radiola .


Temas / Trilhas:

 
Cherokee

Jacqui

Swingin '

Land's End

Dilema George's

Sandu

Gerkin para Perkin

Se eu Love Again

Take the A Train "A".



Músicos / Pessoal:

 
Clifford Brown - Trompete

George Morrow - Baixo

Richie Powell - Piano

Harold Land - Sax Tenor

Max Roach - bateria.

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